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Pedro PANTA

Olá!!
Eu sou o Pedro.
Eu tinha uns 9 anos quando percebi que gostava de desenhar. Meu avô Paulo havia me dado um gibi do Homem Aranha que eu gostei tanto que, depois de ler, comecei a desenhar cada personagem daquela revista. Apesar de simples, aqueles inocentes rabiscos me encantaram e, desde então, não parei de desenhar!
Os quadrinhos foram minha porta de entrada para o mundo das Artes. Já adolescente, eu tinha os cartunistas Angeli, Laerte e Fernando Gonsales como minhas primeiras grandes referências na minha busca por um traço próprio, mais autoral. Nessa época também já havia despertado meu interesse por cinema, música e animação. Alguns anos depois, na faculdade, descobri o mundo das Artes Visuais e artistas que mudariam, definitivamente, minha maneira de ver e produzir arte. Hans Bellmer, Francis
Bacon, Lucian Freud, Pablo Picasso, Hieronymous Bosch, Van Gogh e Kathe Kollwitz eram meus novos heróis e heroínas. Eu ia atrás de tudo que eles produziam, mergulhei nas obras desses artistas da mesma maneira e com o mesmo entusiasmo que tinha quando ouvia Beatles, Nirvana e Clash na adolescência.
Eu queria desenhar do mesmo jeito que o Nirvana fazia música: queria que fosse algo pesado, ruidoso, visceral e intenso, mas, ainda assim, agradável e acessível. Arte para virar teu pensamento do avesso e, apesar do estranhamento, colocar aquele sorriso de encanto no canto da boca.
Sou mais a subjetividade da caricatura do que a fidelidade do retrato. Sempre apreciei o grotesco por ser livre e libertador criativamente. Vejo o belo acadêmico como algo demasiadamente matemático, arbitrário e limitador. Enquanto no universo assimétrico, disforme e escalafobético do grotesco, tudo é possível, tudo é permitido. Onde a arte não é medida e avaliada em termos absolutos como “certo” ou “errado”, mas sim, mais do que tudo, é vista como uma forma de expressão, uma forma de linguagem, onde cada um é capaz de criar um idioma particular, único, mas ainda assim universal e compreensível.

instagram.com/pedro.panta.art/

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